Sinopse:
O engenheiro Ted Crawford (Anthony Hopkins) descobre que sua mulher o traiu e planeja o crime perfeito. Como principal suspeito de ter atirado na cabeça de sua esposa, é interrogado nos tribunais pelo promisso promotor público Willy Beachum (Ryan Gosling). Sem nunca perder um caso, o advogado não encontra provas para incriminar o frio assassino. Crawford é solto e as brigas se estendem para fora dos tribunais, como cão e gato que trocam de papel constantemente.
Elenco:
Anthony Hopkins: Ryan Gosling
David Strathaim: Billy Burke
Rosamund Pike: Embeth Davidtz
Xander Berkeley: Fiona Shaw
Direção: Gregory Hoblit
Produção: Charles Weinstock
Fotografia: Kramer Morgenthau
Trilha Sonora: Riccardo Broschi
Crítica por Celso Sabadin:
Não é, nem será o melhor suspense policial do ano, mas cumpre o que promete: um bom entretenimento, bem dirigido e com um roteiro intrigante. Assim é Um Crime de Mestre , novo filme do diretor Gregory Hoblit, o mesmo de As Duas Faces de um Crime e Possuídos . A trama fala de Ted (Anthony Hopkins), um engenheiro que atira friamente na sua mulher adúltera, confessa o crime, se entrega para a polícia e não deseja sequer um advogado para defendê-lo. E mais: ele tem certeza absoluta que será absolvido. Como? Usando e abusando das brechas da lei. Por outro lado, o jovem promotor Willy (Ryan Gosling, numa interpretação que lembra muito Edward Norton), designado para condenar Ted, está com a cabeça longe do caso, muito mais preocupado com seu futuro novo emprego num poderoso escritório de advocacia. Estes fatores combinados poderão levar à absolvição total do frio criminoso. Um Crime de Mestre nos faz recordar dos antigos episódios do seriado de TV Columbo . A estrutura é muito parecida. Tudo começa com uma pessoa de classe alta praticando um crime que o espectador acompanha em sua totalidade. A idéia é tornar o público ciente de todos os detalhes do assassinato e travar com o espectador um jogo de lógica e suposições até a virada final, quase sempre surpreendente. Neste sentido, Um Crime de Mestre não decepciona. Talvez a trilha sonora seja redundante e insistente demais (como tem acontecido na maior parte da produção comercial norte-americana), e talvez Anthony Hopkins esteja um pouco careteiro demais, mas mesmo assim, como entretenimento que não ofende a inteligência do público, o filme é eficiente. O que não é pouco.
NOTA DO BAÚ: Um filme excitante do começo ao fim, Roteiro impecável, discordo da crítica acima, acho que Anthony Hipkins está perfeito em sua atuação, um filme bem dirigido, inteligente e que vale a pena você assistir, tome nota.
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